(via Rafael Vilela) |
Com todo respeito ao trabalho que é muito importante, mas acho um absurdo chamar de Ninja as milhares de pessoas que fazem a cobertura direta das ruas. Esse trabalho já acontece no Brasil há muitos anos, o contexto que é novo e especial. Existem diferentes outras mídias de cobertura direta que atuam nas ruas, não só o Ninja como muitos pensam. Assim como aquele que trabalha na globo é global, quem trampa pra Mídia Ninja é Ninja, e por aí vai. Portanto há perigos nesse rótulo para todos os narradores autônomos. A Mídia Ninja tem seus parceiros e acordos como qualquer outra Mídia, só é Ninja quem trabalha pra esse circuito. Existem diferentes estilos e linhas de atuação e narração que não devem se reduzir à Mídia Ninja, e muito menos a esse rótulo. Não param de surgir novas mídias e novos narradores autônomos para muito além das marcas.
É um momento importante pro jornalismo. Que se multipliquem as marcas e canais de cobertura e narradores autônomos. Que qualquer reprodução de hegemonia seja descontruida. Com o boom dessas coberturas e a evidente dificuldade da grande mídia em cobrir o momento, não vai demorar a chegar os incentivos, logo é importantíssimo a presença dos Jirayas, Jaspions, espadachims, capoeristas, clãs, Myagis etc.
■□■□■□■□■□■□■□■□■□■□■□■□■□■□■
via Carlos Meijueiro