quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

FaceChat com um amigo Evangélico da Depressão


Amigo1 postou em sua timeline:

AMIGO2: Este e um assunto muito polemico nos dias de hoje! No entanto a bíblia e bem clara! Se você segue a Deus e obedece seus princípios entendera que este homem não esta errado. No entanto o livre arbitrio nos permite tomar-mos nossas próprias decisões e obviamente... A escolha e direito de cada um... Assim como as consequências! #ficaadica


AMIGO1: Exatamente, e justamente por isso os partidos políticos e bancadas de maioria evangélica não podem atrapalhar a luta de movimentos que reivindicam direitos iguais e políticas de combate a violência. O estado não tem nada a ver com nossa salvação, mas tem muito a ver com a educação e segurança.



As estatisticas vão te convencer da urgência de políticas de proteção as minorias. Assim como os jovens negros, que estatisticamente são assassinados 3 vezes mais que jovens brancos. O presidente e os deputados podem fazer mais que apenas orar.

Talvez por estar fora do Brasil tanto tempo, não esteja acompanhando as campanhas bestiais que algumas denominações evangélicas tem feito, e apropriações asquerosas que alguns políticos fazem nas eleições.




Abominaçoes como campanhas pelo dia do orgulho branco, do orgulho hetero, do orgulho latifundiário... e acho que nem preciso explicar o absurdo dessas causas. Liberdade de expressão é uma coisa, liberdade de oprimir é outra.





Essa sim é uma questão que não diz respeito ao Estado, é um assunto pra igreja discutir: Refletir sobre pregadores distorcendo a palavra para propagar o ódio, apoiar políticos, criar impérios ou simplemente vender sabonetes da salvação.



E aqueles que usam como isca promessas de prosperidade economica, com discursos do Sebrae e do mcdonalds aplicados a bíblia, chega a ser magia-negra.


Eu, particularmente, sou vegetariano e acho abominável e macabro muitos rituais triviais como um simples churrasco. Quem dirá churrasco evangélico. Não curto galinha no próprio sangue, nem estrogonofe, acho a feijoada a mais toxica e carregada espiritualmente das comidas, e não é por isso que vou no congresso nacional colher assinaturas contra restaurantes, rodinhas de samba e churrascos de família, em nome da família cristã.

Moralismo seletivo não tem relação com religião, mas com PODER e DEMOCRACIA. Em 1964 os cristãos também foram usados para perseguir e torturar em nome da Bíblia.

No dia 13 de março, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, Jango discursou para cerca de 200 mil pessoas, onde reafirmava seu compromisso com as reformas e atacava “àqueles que se aproveitavam dos sentimentos cristãos do povo na mistificação do anticomunismo. (via Blog do Fabricio)



Uma ótima contribuição que esses lideres tão empenhados poderiam fazer, seria tomar o mesmo vigor para debater os próprios ciscos no olho da igreja, dispensando o discurso infantilizado apenas para as crianças e exercendo a nobre função da igreja de assegurar, e não manobrar, a autocultura do ser humano.

...

5 minutos depois 
AMIGO2 deletou AMIGO1 :/

sábado, 17 de dezembro de 2011

REMOÇÕES provocadas pelos MEGAEVENTOS não é uma "notícia plantada"



FOLHA:
A articulação nacional dos comitês populares da Copa-2014 elaborou um dossiê, divulgado ontem, no qual estima que entre 150 mil e 170 mil pessoas serão vítimas de remoções forçadas devido às obras do Mundial e da Olimpíada do Rio, em 2016. A carta também repudia a Lei Geral da Copa e o Ato Olímpico, que, segundo o documento, cria um "estado de exceção", uma vez que promoverá a flexibilização das leis federais, estaduais e municipais para atender as exigências da Fifa e do COI (Comitê Olímpico Internacional).



Comite Popula Rio:
Relato de casos de despejos arbitrários e remoção de comunidades inteiras em processos ilegais de desapropriação para obras da Copa. Apesar da falta de informação e dados disponibilizados pelos governos, os Comitês Populares conseguiram a estimativa de 150 mil a 170 mil famílias que já tiveram ou correm o risco de terem violados seus direitos à moradia adequada.



APÚBLICA:
(São) estratégias de guerra e perseguição, como a marcação de casas a tinta sem esclarecimentos, a invasão de domicílios sem mandados judiciais, a apropriação indevida e destruição de bens móveis, a terceirização da violência verbal contra os moradores, as ameaças à integridade física e aos direitos fundamentais das famílias, o corte dos serviços públicos ou a demolição e o abandono dos escombros de uma em cada três casas subseqüentes, para que toda e qualquer família tenha como vizinho o cenário de terror



Manifesto contra as remoções - Comitê Popular:
Se os cidadãos responsáveis não impedirem esse massacre, os brasileiros que moram na Vila Autódromo terão tratamento similar ao que está sendo atualmente dado ao povo palestino. É uma crueldade dizer que se pretende embelezar locais por onde passarão os turistas da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Se essa mentalidade prevalecesse, seria preciso remover cerca de 2/3 da população da cidade, e fantasiar o Rio de principado europeu.



JORNAL DO BRASIL: Prefeitura gasta para remover moradores de área segura. Mesmo sem respaldo técnico, Secretaria de Habitação oferece até R$ 170 mil para retirar moradores: "Não dá para entender porque eles estão gastando milhões para remover pessoas de uma área segura e colocando outras áreas em risco. Talvez queiram construir algum condomínio"


"Tão derrubando a casa de quem tá vendendo e jogando o entulho na minha casa. Eu tenho 4 metros, eu não vendi nada, é velho, é caído, MAS É MEU! Eu estou na minha razão! Vão derrubar a casa da mãe do Paes!"


Apóie a CPI das Remoções: Imagens não deixam dúvida de que a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito é uma necessidade imediata. Não se trata apenas da questão social da Cidade, ou da moradia para os mais pobres. O que está em jogo é o próprio Estado Democrático de Direito. "Hoje nós estamos na Líbia no Brasil".


"Lutar contra a prefeitura tem sido uma luta muito desigual.
Qual a lógica? Ah, tudo bem passar por cima de favela, não vai sair tão cara a desapropriação. Se precisam de um estacionamento vão botá-lo, claro, na favela. Não é no posto de gasolina, não é em nenhuma outra alternativa de terreno. Vão justamente onde está a população mais vulnerável, onde o direito à moradia mais tinha que ser respeitado."

JORNAL DO BRASIL:
"A vida é assim", diz Bittar, secretário municipal de Habitação, sobre remoções de moradores para a Copa de 2014, ao rebater denúncias do Ministério Público Estadual, que avalia medida judiciais contra a prefeitura com base no relato de moradores removidos, Bittar disse que muitos reclamam por má -fé.


Nao sabia? Que tal compartilhar?

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A expansão da fé evangélica está mudando “o homem cordial”?

A expansão evangélica está mudando a forma de ser brasileiro.
Os neopentecostais são constituídos no modo capitalista. Regidas por leis de mercado. A dificuldade de “fidelizar um fiel”, ao gerir a igreja como um modelo de negócio, obriga as neopentecostais a uma disputa de mercado cada vez mais agressiva e também a buscar fatias ainda inexploradas. Consumidores diante de vitrines que tentam seduzi-los a entrar na loja pelo brilho de suas ofertas. O templo é um shopping da fé, com as vantagens e as desvantagens que isso implica.

Leia na íntegra o texto de Eliane Brum na revista época: A dura vida dos ateus em um Brasil cada vez mais evangélico - A parábola do taxista e a intolerância. Reflexão a partir de uma conversa no trânsito de São Paulo. 



"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé. Fechais o reino dos céus diante dos homens; não entrais, nem deixais entrar. Eis que a vossa casa ficará deserta."
Mateus 23

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paz de polícia é a paz de cemitério

"Sempre que uma mentira precisa ser televisionada,a história começa com um bode expiatório e termina com bandeira hasteada ou fincada no topo." (por Fernanda Andrino e Luiz Antonio Simas, via Idelber Avelar)

CARTA CAPITAL:
 O Rio está pacificado?

Dentro da corporação existem castas que podem ser resumidas em  oficiais, “que comem o peito e as coxas da galinha”, e os praças, “comedores de pescoço, asas e pés do frango”. Os oficiais, usam os “malas”, ou praças, para fazerem os serviços menores. Inclusive os pouco ortodoxos para um policial, como recolher o resultado dos favores ilícitos concedidos. Assim, os malas não têm benefícios, mas conhecem os desvios de conduta de seus superiores. Não dá para dizer que as duas classes se amem.

Todos esses exemplos apareceram com a queda do comandante que mandou matar a juíza. Mas, só veio a público porque houve, na verdade, um atentado das milícias ao Judiciário, um dos Poderes de nossa democracia. Um PM disse que só não aparecem centenas casos no dia a dia porque a maioria das vítimas fazem parte do “Três Ps (preto, puta e pobre)”, também na gíria policial.


Para se entender a polícia fluminense, é preciso entender sua origem

Feitos ajustes, talvez dê para se pensar em um Estado mais seguro.

Ou retornar para a época do Reinado Brasileiro, quando D. João VI, esperto monarca português, constatou que seus súditos eram “coronéis”, donos de terras em torno da cidade. Percebendo que cada “coronel” tinha sua milícia própria para defender suas terras e seus interesses, ele os chamou e propôs fundar a Guarda Real de Polícia, GRP, em 1809. Esses dados aparecem até hoje no brasão da corporação. O esperto D. João conseguiu, sem dinheiro, montar a guarda, fazendo de cada “coronel” um comandante e, todos, defendendo a Coroa.

 Leia a matéria na íntegra: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-rio-esta-pacificado/

USP: Que deselegância, Globo!

Os episódios TVMERD deixaram a bancada do Jornal Hoje ofendida, lembram?





alguns dias depois...



- Depoimento de alunas torturadas por 6 PMs no CRUSP (Conjunto Residencial da Universidade de São Paulo)

- Desabafo de quem tava lá [Reintegração de Posse]

- Professores apoiam protestos contra PM na USP



Matéria do Fantástico sobre a ocupação da reitoria da USP:



Falta de apuração:
Que deselegante!



domingo, 13 de novembro de 2011

Ativismo seletivo = moralismo

(Via Glauber Romling da Silva)

Choque de Amor

Postado na página de facebook OccupyBloNo

PM na USP: Tortura física e psicológica



"Eu fui levada pela tropa de choque para uma sala onde ficava todas as meninas. Ao lado dessa sala tinha alguém gritando e chutando a porta. A Rose. Uma menina que foi torturada, foi chutada e jogada no chão por 6 homens. Amordaçada, está com a boca toda machucada.

Também recebemos vários tipos de tortura psicológica:

- Vocês vão se arrepender amargamente do que vocês estão fazendo. VOCÊS SÃO MULHERES E SÃO FRÁGEIS, e vocês não sabem o que nós somos capazes (Filhos da puta! -Monstros!)

Eu não tenho medo de homem, não tenho medo de polícia, não tenho medo de nada, porque eu luto por aquilo que eu acredito!"



o bicho é bravo e não sossega

sábado, 12 de novembro de 2011

OcupaRio: Uma revolução social

"Estamos em um laboratório de sociedade, aqui tem início a revolução social"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Maoísta Queer

Quem acompanhou a ocupação da USP pode matar minha curiosidade? O cara de rosa com livro vermelho se fantasiou de quê?

(Via Antonio Luiz MCCosta)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

POLITICA VIP: Povo não entra

Não houve discurso, porque o governador diz preferir que a "sociedade se expresse".... e por isso colocou um cercadinho e uma corda, no estilo micareta, pra separar os políticos do povo....

ÁREA VIP virou moda nos movimentos sociais do Rio.

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ISTOÉ Dinheiro: Grupo protesta contra ato liderado por Cabral no Rio
Apenas os portadores de pulseira brancas podem ficar na área do palco, alguns deles servidores e outros ligados a partidos políticos. O governador está escolhendo quem vai aplaudi-lo. Este som é uma tentativa de substituir a voz do povo. Injustiça é a desigualdade do Rio.

OcupaRio contra a COVARDIA



Sérgio Cabral

Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!

Injustiça é:

640 para guarda municipal
760 para professor
960 para bombeiro
17000 para o governador

Injustiça é milícia!
Corrupção na polícia!

Injustiça é o Rio desigual!
Onde gente morre em fila de hospital!

Injustiça não é só no petróleo!
Injustiça está debaixo dos nossos olhos!

Sérgio Cabral!

Nós do povo!
Cansamos de ouvir!
E queremos falar!

Ocupar a praça!
Ocupar o Rio!
Ocupar o mundo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Professores apoiam protestos contra a PM na USP

"Uma polícia que nos últimos 5 anos matou mais que toda a polícia nos EUA inteiro. Não deveríamos confiar na PM. Os últimos acontecimentos mostraram que eles não estão aqui para segurança, mas para reprimir, uma filosofia truculenta. Eles exercem isso aqui do campus e fora do campus, temos vários exemplos bem documentados.

 Os alunos e professores escolheram mais ônibus, mais iluminação, guarda universitária, hora extra para turno integral, e vários outros exemplos presentes em várias universidades em todo o mundo.


ESTOU ORGULHOSO DA POSIÇÃO CONTRARIA DA COMUNIDADE USP"

Sean Purdy, Professor da USP
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"Será que não termina nunca? A repetição inteminável do autoritarismo, da repressão, da ausência de diálogo. Nós não fazemos outra coisa se não  defender a Universidade, defender a Educação, defender a Cultura, defender a Democracia, desde sempre. É uma história que não começa com vocês e provavelmente não acabará com vocês se nesse país a resposta para as manifestação de discordância, de oposição e de cidadania, continuar sendo a polícia."

Marilena Chauí :: Contra a PM na USP :: 16/06/09

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"Este Reitor chegou preconizando a militarização da universidade. É um homem que prestou serviços à Ditadura. Tem uma folha de serviços prestados à repressão. Está aqui dentro por causa disso, e está agindo de acordo com isso. Este movimento é pela a derrubada do Reitor. Esta é uma crise anunciada e nós não vamos aceitar isso."

Professor Luiz Renato Martins, da Escola de Comunicação e Artes da USP

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"O essêncial já foi dito de maneira pertinente por professores que estão na ativa. Que conhecem, portanto, todos os problemas da Universidade, e são capazes de discriminar,  opinar e de aconselhar. Estou aqui como protesto veemente contra a intervenção da força polícial no campus universitário."

Antonio Candido :: Contra a PM na USP :: 16/06/09

sábado, 5 de novembro de 2011

Choque de Flores

Capitão Nascimento: A VERDADE É QUE A PM TEM QUE ACABAR!

Para quem está se deliciando ao compartilhar a foto do Capitão Nascimento contra os "revolucionários" da USP, dizendo que eles "financiam esta merda":

Vocês esqueceram de ver a continuação do filme!

Espero que não se importem que eu lhes conte o final, mas... sabem o que o seu herói, o Capitão Nascimento, diz?

A VERDADE É QUE A PM TEM QUE ACABAR!

"Eu percebi que o sistema é muito maior do que eu pensava... Não é à toa que os traficantes, os policiais e os milicianos matam tanta gente nas favelas. Não é à toa que existem favelas".

Não viram esta parte? Não se lembravam? Ou preferiram esquecer?

O Capitão Nascimento entendeu que esse problema não é coisa de meros delinquentes mimados. O Dimenstein e a grande mídia tradicional, não. Contudo, a grande questão agora é saber se VOCÊ, que compartilhou só a primeira foto, vai conseguir entender.

E se ficar difícil de entender o filme, como fazer então para entender a realidade?

Compartilhe se você é contra uma explicação simplista e irresponsável para um assunto sério como as drogas. Ou simplesmente faça a justiça de compartilhar as palavras definitivas do "novo herói" Capitão Nascimento

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PAÍS RICO É PAÍS SEM RICOS!

O mundo chega a 7 bilhões de habitantes nesta segunda-feira (31). O quanto isso representa? Se fosse dividida entre todos os habitantes do mundo, a fortuna do empresário brasileiro Eike Batista, oitavo homem mais rico do mundo segundo a revista "Forbes", renderia cerca de R$ 7,20 para cada pessoa.

UOL: 7 bilhões de habitantes

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Revolta da Vacina: A história se repete

Os pobres de Pereira Passos deixaram os cortiços e subiram morros e ocuparam terrenos em áreas desvalorizadas da cidade. Quase um século depois, o Rio andou para a Zona Oeste, descobriu a beleza das encostas e quis de novo esses lugares para integrá-los à cidade formal. OK! Nada contra, desde que os pobres que hoje ocupam os lugares dantes desprezados sejam também integrados à cidade formal. Mas não! A parte que cabe a eles nesse projeto de modernização e embelezamento da cidade é uma pequena indenização pela derrubada de suas casas, que, segundo a ONU, tem sido feita de forma a violar os diretos humanos por não lhes dar tempo suficiente prepararem sua saída e não lhes oferecer alternativa de moradia.


Leia o post completo no blog Gato de Sofá

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Batalha do Passinho - Os Muleque são o grande salto do funk



"Este momento da história do passinho na comunidade, semanticamente pode não ser uma deserotização do funk, mas uma despornografização do funk. O passinho vem desconfigurar a apropriação do tráfico, do sexo, e tudo que acontece de não-positivo na comunidade, das letras do funk.

É um esforço de customização de cada garoto, que quando inconsciente acrescentam elementos do frevo e tango ao funk, estão buscando se diferenciar, buscando suas individualidades artísticas, como artistas que vivem cotidianamente a arte da dança"

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Professor espancado pelo Governo Cid Gomes em Fortaleza

Sabem o que é isso?
um professor espancado pelo estado do Ceará na forma de alguns policiais
(Via Miguel Maron)

domingo, 18 de setembro de 2011

Frei Betto: Redes Sociais e mobilizações

Quem tem nojo de política é governado por quem não tem. E os maus políticos torcem para que tenhamos todos bastante nojo de política. Assim, eles ficam em paz, entretidos com suas maracutaias, embolsando o nosso dinheiro e ampliando suas mordomias e seus patrimônios.

Espero não tardar o dia em que as escolas introduzirão em seus currículos a disciplina Redes Sociais. Crianças e jovens serão educados no uso dessa importante ferramenta, aprimorando o olhar crítico, o senso ético e, em especial, a síntese cognitiva, de modo a extrair sentidos ou significações do incessante fluxo de informações e dados.

Graças à internet, qualquer usuário pode se arvorar, agora, em sujeito político e protagonista social, abandonando a passivo papel de mero espectador. Resta vencer o individualismo e o comodismo e sair à rua para congregar-se em força política.

Leia o texto na íntegra: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=164351&id_secao=6


sábado, 17 de setembro de 2011

Prefeitura do Rio apreende bicicletas em postes: Que ordem é essa?

Nesta última segunda-feira, a apreensão de bicicletas de cidadãos cariocas mostrou mais uma vez a falta de bom-senso e a agressividade da atual prefeitura do Rio de Janeiro contra sua população.

Fiscais da prefeitura e guardas municipais, sob a operação Choque de Ordem, cortaram correntes de bicicletas presas a postes no Catete e Flamengo e as recolheram para um depósito da Comlurb.

De acordo com a Subprefeitura da Zona Sul, é proibido prender bicicletas em postes e obstruir a calçada.

Em grandes cidades do mundo, as bicicletas são vistas como solução para o trânsito caótico que se forma com o aumento populacional e a melhoria do nível de renda, que possibilita cada vez mais pessoas a adquirirem automóveis. Além disso, é uma solução saudável e ambientalmente correta, pois é um veículo não poluente e estimula o exercício físico.

No Rio, a prefeitura anterior construiu ciclovias pela cidade, mas existem poucos pontos onde se pode estacionar as bicicletas. Segundo a ONG Associação de Transporte Ativo, existem somente cerca de 3.600 vagas para um total de quatro milhões de bicicletas que circulam pelo Rio.

Abaixo, frases de protestos de leitores do jornal O Globo, em artigos que listamos logo abaixo:

“O Rio tem tantos problemas mais importantes para serem resolvidos!”

“O uso da bicicleta é para ser incentivado e não reprimido!”

“Agora, se não bastassem as poucas ciclovias, o risco de serem roubados ou furtados devido à ausência de policiamento, a prefeitura resolve aparecer.”

“Ao invés de propiciar uma estrutura, as medidas são sempre as mesmas, punição!”

“Onde ele [Eduardo Paes] quer que as pessoas que resolveram arriscar suas vidas utilizando o único meio de transporte que não agride o meio ambiente parem suas bicicletas?”

“Será que o prefeito quer mais carros e motos nas ruas?”

“Qual deveria ser a prioridade do prefeito? Quebrar correntes de bicicletas ou replanejar o sistema de transportes carioca?”


publicado no blog Rio para não Chorar

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deputados amarrados em Sérgio Cabral

ELES SE RECUSARAM A ASSINAR O MANIFESTO PELA LIBERDADE DOS 439 BOMBEIROS PRESOS:

ALESSANDRO CALAZANS
ANDRÉ CORRÊA
ANDRÉ LAZARONI
ASPÁSIA CAMARGO
ÁTILA NUNES
BEBETO
BARNARDO ROSSI
BRUNO CORREIA
CHIQUINHO DA MANGUEIRA
CIDINHA CAMPOS
CORONEL JAIRO
DICA
DOMINGOS BRAZÃO
EDSON ALEBERTASSI
FÁBIO SILVA
GRAÇA MATOS
GUSTAVO TUTUCA
IRANILDO CAMPOS
JÂNIO MENDES
JOÃO PEIXOTO
LUIZ MARTINS
MARCOS ABRAHÃO
MYRIAN RIOS
PAULO MELO
PEDRO AUGUSTO
PEDRO FERNANDES
RAFAEL DO GORDO
RAFAEL PICCIANI
ROBERTO DINAMITES
ROGÉRIO CABRAL
SABINO
THIAGO PAMPOLHA
XANDRINHO

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Moda do Reaça - A DiogoMainardização da Imprensa



Como comentou uma leitora, Natália, no post anterior:

Cara, acho tão engraçada essa mania das pessoas de falarem com orgulho que são “politicamente incorretas” quando dizem absurdos… o sujeito vem, fala um monte de merda e diz que faz isso porque é inteligente (é um livre pensador, não segue o pensamento burro e dirigido das massas, etc) e porque não liga de ser “politicamente incorreto” porque afinal esse é o certo, a sociedade de hoje que está deturpada.

Eu tinha pensado na mesma coisa.

O governador e o secretário municipal de segurança reconheceram que tanto a PM quanto a Guarda Municipal exageraram na repressão à MARCHA DA MACONHA, que virou MARCHA PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO.

Alckmin chegou a dizer que não compactua com a ação da PM na Marcha.

Mas muitos leitores e alguns blogueiros continuam achando que o certo mesmo era enfiar o cacete nos manifestantes.



PMs que tiraram a identificação, para baterem numa boa.

A onda agora é ser bem REAÇA.

Se é humorista, e uma piada ultrapassa o limite do bom gosto, diz ser adepto do ideal do politicamente incorreto.

Que babaca é fazer censura contra intolerância.

Pode zoar com judeu, gay, falar palavrão, é isso, que se foda, viva a liberdade!

Se alguém defende a Marcha da Maconha, faz apologia, é vagabundo.

Se defende a descriminalização do aborto, é contra a vida.

Se aplaude a iniciativa da aprovação da união homossexual, quer enviadar o Brasil todo, país que se orgulha de ser bem macho, bem família!

Se defende a punição de torturadores, é porque pactua com terroristas que só queriam implodir o estado de direito e instituir a ditadura do proletariado.

Deu, né?

Esta DiogoMainardização da imprensa e da pequena burguesia brasileira tem um nome na minha terra: má educação.

Esta recusa ao pensamento humanista que ressurgiu após a leva de ditaduras que caiu como um dominó a partir dos anos 80 tem outro nome: neofascismo.

É legal ser de direita?

Tá bacana desprezar os movimentos sociais, aplaudir a repressão a eles?

Eu não acho.

Apesar de considerar o termo “politicamente correto”, do começo dos anos 90, a coisa mais fora de moda que existe, diante do que vejo e leio, afirmo: eu, aleijado com tendências esquerdizantes, não era, mas agora sou TOTALMENTE politicamente correto.

+++

Em uma semana marcada pelo protesto da gente diferenciada e gafes nas redes sociais, que têm 600 milhões de vigilantes no Facebook e 120 milhões no Twitter, postaram:

Rafinha Bastos, no dia das mães: “Ae órfãos! Dia triste hoje, hein?”

Danilo Gentili, sobre os “velhos” de Higienópolis que temem uma estação de metrô: “A última vez que eles chegaram perto de um vagão foram parar em Auschwitz.”

Amanda Régis, torcedora do Flamengo, time eliminado da Copa do Brasil pelo Ceará: “Esses nordestinos pardos, bugres, índios acham que têm moral, cambada de feios. Não é à toa que não gosto desse tipo de raça.”

Ed Motta, ao chegar em Curitiba: “O Sul do Brasil como é bom, tem dignidade isso aqui. Sim porque ooo povo feio o brasileiro rs. Em avião dá vontade chorar rs. Mas chega no Sul ou SP gente bonita compondo o ambiance rs.”

Quando um leitor replicou que Motta não era “um arquétipo de beleza”, ele respondeu que estava “num plano superior”. “Eu tenho pena de ignorantes como vc… Brasileiros…”, escreveu. “A cultura que eu vivo é a CULTURA superior. Melhor que a maioria ya know?”


E na MTV, a Casa dos Autistas, quadro humorístico, chocou pelo mau gosto.

Todos pediram desculpas depois. Danilo, um dos maiores humoristas de stand-up que já vi, recebeu telefonema do departamento comercial da Band, pedindo para tirar o comentário. Ed Motta se revoltou contra a imprensa. Pergunta se temos o direito de reproduzir seus escritos particulares.

A internet trouxe a incrível rapidez na troca de informações e espaço para exposição de ideias. Alguns se lambuzam. Dizem que são contra as patrulhas do politicamente correto.

Mas como ficam as domésticas ofendidas, os órfãos recentes, aqueles que perderam parentes em Auschwitz, os nordestinos e os pais de autistas?

Tomara que, depois do pensamento grego, democracia, Renascença, a revolução industrial e tecnológica nos iluminem. O preconceito não é apenas sintoma de ignorância, mas lapsos de um narcisista. Ele nunca vai acabar?

***

Enquanto no Itaú Cultural, um símbolo de excelência em apoio às artes e alta tecnologia, em plena Avenida Paulista, uma mãe foi expulsa por amamentar o filho em público na exposição do Leonilson, artista que sofreu inúmeros preconceitos, morto vítima da Aids.

Ou melhor, viadão que morreu da peste gay, porque era promíscuo, diriam os reaças.


Os ânimos estão acirrados.

Código Florestal: Aldo Rebelo é o Cão




SDE deverá pedir a condenação do Ecad por prática de cartel

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça deve pedir a condenação do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) por prática de cartel. A razão principal é a fixação arbitrária de percentuais de direitos autorais pelo escritório e pelas associações filiadas.

O processo contra o Ecad foi aberto pela SDE em julho de 2010 para apurar a forma como as associações de artistas e o escritório estipulam os valores que devem ser pagos pelos direitos autorais. A queixa partiu das empresas de TV por assinatura, que pagam 2,55% de sua receita bruta, ou mais de R$ 250 milhões por ano.

O Ministério da Justiça suspeita que o dinheiro vai mais para as associações do que para os músicos e instaurou processo para investigar a prática. Outro problema desse percentual é que ele não leva em conta as diferenças entre os músicos e os seus repertórios.

Segundo informou o Ministério da Cultura à SDE, em nota enviada no ano passado: "Não deixa de ser curioso, por anti-intuitivo, o fato de que as diferenças entre as músicas e os repertórios, qualidade, estilo e preferência pelo usuário não exercerem influência na sua precificação, já que todos os fonogramas possuem o mesmo preço único fixado pelas associações que compõem o escritório central." A pasta da Cultura concluiu dizendo que: "Não há relação entre o preço pago pelo usuário e o valor econômico do repertório."

Em sua defesa, o Ecad alegou que detém o monopólio sobre a arrecadação e a distribuição de direitos autorais no Brasil e pediu o arquivamento do processo. O monopólio está previsto na Lei de Direitos Autorais (nº 9.610) e, por isso, o escritório alegou que não deve se sujeitar à Lei de Defesa da Concorrência (nº 8.884).

Em fevereiro, a SDE não apenas negou o pedido do Ecad como fez novas advertências. "A aplicação da legislação de defesa da concorrência na esfera do direito autoral em nada inviabiliza o pleno exercício dos direitos do autor", diz o texto assinado por Ana Maria Melo Netto, diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica da SDE. Segundo ela, é o autor que possui o direito exclusivo de utilização, publicação e reprodução de suas obras, "bem como o direito de fixar preços para a execução pública" seja de forma individual ou por meio de associações.

No início do mês, a SDE concedeu um prazo final para o Ecad e as associações responderem ao processo. O objetivo foi obter alegações finais para concluir as investigações. Nos próximos dias, o caso deverá ser encaminhado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) com a recomendação de condenação do Ecad. O órgão antitruste pode determinar o fim da definição de percentuais pelo Ecad e condenar o escritório a pagar multa de até R$ 6 milhões.

Em nota enviada ao jornal Valor Econômico, Glória Braga, superintendente-executiva do Ecad, afirmou que o sistema de gestão do escritório não pode ser considerado um cartel. "As atividades de arrecadar e distribuir direitos autorais não são de natureza econômica", disse Glória. Segundo ela, "a música não pode ser caracterizada como um bem de consumo a ser ditado pelas regras de concorrência". Por isso, na sua opinião, o Ecad não deve se sujeitar à Lei de Defesa da Concorrência pela qual o Cade aplica punições.

Glória ressaltou ainda que o Cade já analisou uma queixa contra o Ecad, nos anos 90, e o caso foi arquivado sob a justificativa de que o escritório não exerce atividade econômica, "uma vez que sequer possui finalidade lucrativa, atuando apenas como mandatário dos autores de músicas".

Já a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA) enxerga claramente um cartel no setor. A entidade obteve atas de reuniões do Ecad nas quais são fixados os percentuais e concluiu que não há concorrência entre as associações que representam músicos e artistas. "Ao arbitrar os valores por meio de reuniões, as associações estão praticando um cartel", disse a advogada Leonor Cordovil, do escritório Grinberg, Cordovil e Barros, que defende a ABTA.

Segundo ela, a entidade quer que exista concorrência para negociar com cada uma das associações que representam os artistas. Isso é possível em outros países, como nos Estados Unidos, onde cada associação fixa seu próprio percentual e os artistas recebem mais pelas suas obras. "No Brasil, não temos nenhuma liberdade de negociação e não há explicação racional para a cobrança de 2,55% da receita bruta", criticou Leonor.

Procurado, o secretário de Direito Econômico, Vinícius Carvalho, informou que não comentaria o assunto, pois o processo está em fase final na SDE. Mas, na nota técnica de instauração do processo, a secretaria foi clara ao apontar o provável cartel: "Há fortes indícios de que as associações, juntamente com o Ecad, discutiram e fixaram conjuntamente o valor a ser cobrado a título de retribuição de direito autoral. Se comprovada, essa prática é passível de provocar grandes danos, na forma da cobrança de valores indiscriminados e abusivos, aos consumidores que pagam pela execução pública das obras (operadoras de televisão aberta e por assinatura, emissoras de rádios, consumidores que fazem festas de casamento etc)".

Fonte: Valor Econômico

sexta-feira, 25 de março de 2011

Photo Shows Police Officer Pepper-Spraying a Child

Description: Viral image
Circulating since: March 2011
Status: Authentic

Look carefully, this is a photograph of a cop casually macing a child. Please share this ( especially US FB friends and let's get the SOB x

Analysis: Sadly, the photograph is real. It was taken on March 23, 2011 during a public protest in the city of Niterói, Brazil (part of the Metropolitan Region of Rio de Janeiro) by Peter Kirilos of O Globo (The Globe), a prominent local newspaper.

Publication of the image prompted an investigation by the state prosecutor, who filed a complaint in July denouncing the two military police officers involved, Captain Bruno Schorcht and soldier D'Angelo de Matos Pinel, and demanding their immediate suspension for abuse of authority.

Subsequent news reports claimed Captain Schorcht was "punished" for his actions by being promoted to the rank of Major and transferred to another battalion, but according to O Globo columnist Ancelmo Gois, Schorcht's name was "taken off the list" for promotion after the state prosecutor's complaint was filed.

FONTE: http://urbanlegends.about.com/od/fauxphotos/ss/Cop-Pepper-Sprays-Child.htm