terça-feira, 19 de maio de 2015

PSDB quer cadeia para Professores!

Agora os políticos, além de não proporcionarem educação de qualidade, querem amordaçar os professores que ensinam os alunos a pensar sob o pretexto de que são "doutrinadores ideológicos"! Querem formar cordeirinhos, incapazes de interpretar o mundo onde vivemos e reivindicar o que quer que seja!

Já está em tramitação na Câmara dos Deputados o PL 1411/2015, de Rogério Marinho (PSDB/RN), que transforma em crime toda prática que condicione o estudante brasileiro a adotar posicionamento politico, partidário ou ideológico, com pena de detenção de três meses a um ano e multa.

O deputado deveria esta preocupado em garantir melhores condições para os professores, salários mais dignos para essa nobre profissão. Deveria era se esconder por ser de um partido que historicamente sempre renegou os professores. Deveria era está indignado com o que o Beto Richa do PSDB fez com os professores, mandando a PM baixar o cacete.



Sugiro ao deputado a seguinte lei "A partir de hoje o deputado passa a ser remunerado com salário de professor e o Professor passa a ganhar como deputado".




Paulo Freire é o doutrinador?

“Doutrinador” é aquele que prega, instrui, incute em alguém uma crença, um ponto de vista ou um princípio sectário, ou seja, realiza uma transferência de conteúdos, de si para o objeto de sua doutrinação. Nada está mais distante do pensamento pedagógico de Paulo Freire do que isto. Ele repele com contundência qualquer procedimento doutrinador: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”, escreveu em Pedagogia da autonomia.

Suas recomendações sobre os saberes necessários à prática educativa são claras. Desde logo, e sempre, a prática: “A educação como prática da liberdade, ao contrário daquela que é prática da dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como também na negação do mundo como uma realidade ausente de homens”, ensinou em Pedagogia do oprimido. O homem em suas relações com o mundo.

Este é o pressuposto de toda compreensão e de toda ação educativa capaz de promover a autonomia e a libertação das pessoas. Não é que o mundo seja necessariamente uma prisão. Ele até pode ser, e muitas vezes é. O que importa aqui é pôr o homem em seu contexto, rompendo o aparente curso natural das coisas e identificando o conjunto de suas relações. Colocadas em perspectiva, elas se reconfiguram e geram conhecimento histórico sobre si e sobre o mundo, para si e para o mundo."



(via Blog do BG, Meu Professor de História e ANPUH)

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