segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Paz de polícia é a paz de cemitério

"Sempre que uma mentira precisa ser televisionada,a história começa com um bode expiatório e termina com bandeira hasteada ou fincada no topo." (por Fernanda Andrino e Luiz Antonio Simas, via Idelber Avelar)

CARTA CAPITAL:
 O Rio está pacificado?

Dentro da corporação existem castas que podem ser resumidas em  oficiais, “que comem o peito e as coxas da galinha”, e os praças, “comedores de pescoço, asas e pés do frango”. Os oficiais, usam os “malas”, ou praças, para fazerem os serviços menores. Inclusive os pouco ortodoxos para um policial, como recolher o resultado dos favores ilícitos concedidos. Assim, os malas não têm benefícios, mas conhecem os desvios de conduta de seus superiores. Não dá para dizer que as duas classes se amem.

Todos esses exemplos apareceram com a queda do comandante que mandou matar a juíza. Mas, só veio a público porque houve, na verdade, um atentado das milícias ao Judiciário, um dos Poderes de nossa democracia. Um PM disse que só não aparecem centenas casos no dia a dia porque a maioria das vítimas fazem parte do “Três Ps (preto, puta e pobre)”, também na gíria policial.


Para se entender a polícia fluminense, é preciso entender sua origem

Feitos ajustes, talvez dê para se pensar em um Estado mais seguro.

Ou retornar para a época do Reinado Brasileiro, quando D. João VI, esperto monarca português, constatou que seus súditos eram “coronéis”, donos de terras em torno da cidade. Percebendo que cada “coronel” tinha sua milícia própria para defender suas terras e seus interesses, ele os chamou e propôs fundar a Guarda Real de Polícia, GRP, em 1809. Esses dados aparecem até hoje no brasão da corporação. O esperto D. João conseguiu, sem dinheiro, montar a guarda, fazendo de cada “coronel” um comandante e, todos, defendendo a Coroa.

 Leia a matéria na íntegra: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-rio-esta-pacificado/

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