sexta-feira, 22 de março de 2013

COVARDIA NA ALDEIA MARACANÃ


Le musée a fait de la résistance. Il vient de tomber sous l'action brutale de la police de Rio de Janeiro. L'édifice devrait désormais être transformé en boutique du complexe sportif Maracana avec une partie consacrée à un musée olympique. (via Le Monde)

The crumbling mansion with soaring ceilings that housed the old museum was donated by a wealthy Brazilian to the government in 1847 to serve as a center for the study of indigenous traditions. (via The Washington Post)

(Via Latuff Brasil)

La Policía antimotines de Rio de Janeiro chocó con indígenas y sus partidarios en un antiguo museo de culturas autóctonas junto al legendario estadio Maracaná. (via El Pais).

Por volta das 9h20, a advogada Ana Amélia Melo Franco chegou ao local com um mandado de segurança contra a ação do governo, impetrado no 24º Juizado Especial Civel da Barra da Tijuca. O desembargador Mario Robert Mannheimer concedeu a liminar, que impede o despejo dos índios.




A advogada também entrou com ação popular com 280 assinaturas, afirmando que a medida do governo é irregular e que a documentação de posse do imóvel é obscura. A Secretaria de Assistência Social, no entanto, nega a informação. (via O Dia)

(via Amigos da Aldeia Maracanã)

Mas quantos militares foram presos hoje?
Um advogado, da Aldeia Maracana foi arrastado contra a vontade, jogado ao chão, teve a camisa rasgada, recebeu socos, pontapés e um pisão na cara na cara da imprensa internacional.

(via BLOG DO PEKFROW)

Uma parente d'Aldeia, grávida de três meses, também foi arrastada à força e jogada dentro de um camburão. Antes, jogaram gás de pimenta em uma criança de cerca de 3 anos. (via Fernando Guarani Kaiowá Soares).

Durante o violento despejo de indígenas da Aldeia Maracana, a PM exibiu seus novos apetrechos. Dentre eles uma arma sônica, Tudo o que há de mais moderno para reprimir protestos durante a Copa e os Jogos Olímpicos. (via Latuff Brasil).

É essa a Copa do Mundo que o governo quer fazer? 


Os manifestantes, em absoluta condição de desigualdade frente à força policial e seu aparato de violência, lançaram mão de instrumentos bem diferentes daqueles utilizados pelo Batalhão de Choque. Certamente essa posição política ensina muito mais aos cidadãos cariocas e ao mundo sobre preservação, direitos e cidades do que as violentas ações que vêm sendo mostradas nos diversos meios. (via raquelrolnik)

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia a desocupação de grupos indígenas e apoiadores do Museu do Índio. Mais uma vez os interesses econômicos sobrepuseram-se aos direitos dos povos indígenas. O ato violento não é algo isolado. Em todo país verificam-se situações semelhantes impostas às comunidades, onde os conflitos agrários, expulsões, assassinatos, violências policiais (nada mais do que violência do Estado), desespero, fome e falta de perspectivas têm como origem a política de desenvolvimento estabelecida pelo governo federal. Isso tem fortalecido aos que lucram com eventos como a Copa do Mundo ou o PAC. (via Cimi)

(via Ras Adauto)

Dizem que o guerreiro não chora!
Quem disse isso? Afinal não temos família também?!

Com certeza tentaremos conter nossas lágrimas, para não darmos a elas a sensação de que o mundo acabou. As crianças da Aldeia Maracanã, foram criadas AQUI, educadas AQUI e sempre amadas AQUI, por todos que AQUI moram e por todos que AQUI visitam.

Por que tirar sua ilusão, sua alegria e fazê-las caminhar como viemos caminhando por todos esses 513 anos? É preciso perder os nossos sonhos para sobrevivermos? Não perderemos! Nossa luta continua!

Nos ajude! Vamos contar uma nova história para o Brasil!
Nossa história não pode acabar!

(via Aldeia Maracanã (Página Oficial)

(Via Rossanna Pinheiro Maracanã)

Essas duas lindas crianças tamém receberam Spray de pimenta pelos policiais covardes. Assim como todos manifestantes, apoiadores, índios e repórteres. Somente porque o governaditador quer privatizar todos patrimonios públicos que temos na cidade, para que empresários faturem milhões de reais explorando a população. (via Monica Bello)



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